Não Verás País Nenhum

(Ignácio de Loyola Brandão, autor do livro cuja capa está aí ao lado, em ensaio de 2006).
Um dos livros mais áridos (sem trocadilho) e tensos que já li. Um mundo sem água, sem árvores, com a crueldade e a desigualdade de sempre. Sem maniqueísmos e com um anti-herói simpático em nada, é muito provavelmente a melhor ficção científica já escrita no Brasil. Tida como alarmista e apocalíptica naqueles tempos de ditadura militar (onde a desgraça acontecia em qualquer lugar, menos no Brasil... seundo a propaganda oficial, logicamente), é tristemente atual, não apenas por trazer a questão do aquiecimento global, mas por centrar sua narrativa em terra brasilis, com foco na concentração de riquezas, de água e de poder, levando ao colapso aquilo que já está degradado. E o povão assistindo a tudo com a cara de paisagem. Das desoladas.
Labels: livros
2 Comments:
livro muito bom mesmo. faz muito tempo que li, ainda na época de faculdade, mas ainda me lembro do impacto. e realmente, é atualíssmo. abs
11:09 AM
O livro é muito bom e causa um grande impacto no leitor! Uma obra impossivel de se esquecer.
11:04 AM
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