Larga essa vida, rapaz!
O tempo vai carcomendo a paciência e eu aqui, andando por umas poucas ruas de Foz do Iguaçu com um copo de café na mão e os restos de uma pamonha no bucho, escutando uma garota da beleza e arrogância de seus dezesseis anos discorrer sobre algo que não sei bem o que era, mas soava agradável e tolerante era sua expressão, então fiquei. Às vezes, temos que só continuar, e isso faz especial sentido quando você está passando por uma quinta-feira onde seu trabalho parece valer menos que seu humor escatológico e barato que você usa para apavorar os alunos à guisa de aula.
Eu ando impaciente, cansado e com os sonhos dormindo enquanto eu estou acordado. Mas como escreveu o Márcio Américo, o que contam são os intervalos, e esse programa já se prolongou por muito tempo. Eu estou esperando.
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